Você Livre das Cólicas Menstruais.

Como a ciência está ajudando as mulheres a obterem alívio de até 100% dos sintomas da dismenorréia, através do consumo de alimentos naturais.

Comovido com as terríveis dores causadas pelas cólicas menstruais de uma amiga resolvi pesquisar a respeito e encontrei respaldo científico para alguns tratamentos naturais que segundo alguns estudos podem levar até 100% de alívio dos sintomas causados pela dismenorréia (termo médico utilizado para a cólica menstrual acompanhada de dor). Muitas vezes as dores e outros sintomas da dismenorréia são tão fortes que algumas mulheres chegam a vomitar ou até mesmo desmaiar. Muitos homens também sofrem consideravelmente de forma indireta os efeitos da dismenorréia, eu mesmo muitas vezes me sinto impotente e aflito diante de tamanho sofrimento que algumas mulheres demonstram ter. Outros sofrem pois muitas mulheres têm o seu estado de humor drasticamente alterado (na famosa TPM).

Abaixo você encontra alimentos, minerais e vitaminas que auxiliam no alívio dos sintomas e a fonte de pesquisa dos estudos consultados nas referências. Dentre a extensa lista os que aparentemente apresentaram melhores resultados segundo os estudos realizados foram o zinco e a vitamina B1.

·   Óleo de Onagra, também conhecido como óleo de prímula. Pode ser consumido como suplemento dietético. Este óleo segundo o Dr. Jorge Panplona, ajuda a reduzir espasmos e a dor do útero. Pode se também acrescentar na alimentação outros óleos vegetais, pois também são eficazes, como os óleos de milho, de soja, de gérmen de trigo, semente de uva, etc.

·   Soja. Por ser uma irregularidade do tipo hormonal, uma alimentação rica em soja e seus derivados (tofu, leite de soja, etc) pode auxiliar na diminuição dos sintomas da dismenorréia. A soja é rica em fitoestrógenos, o fitoestrógeno ajuda a regular o ciclo menstrual.

·   Fibra Alimentar.  25 g diários de fibra alimentar contribuem significativamente para evitar a dor e alterações do ciclo menstrual. A fibra é encontrada somente nos alimentos vegetais como as frutas, cereais integrais, hortaliças e legumes.

·  Ômega-3. Uma Pesquisa recente (2005) indicou que um mecanismo subjacente a dismenorreia causa um desequilíbrio entre anti-inflamatórios ( vasodilatadores eicosanóides derivados de ácidos graxos ômega-3) e pró-inflamatórias (vasoconstritores)¹. Vários estudos têm apontado que a ingestão de ácidos graxos ômega-3 podem reverter os sintomas da dismenorreia. A mais rica fonte dietética de ácidos graxos ômega-3 é encontrado no óleo de linhaça, não no peixe como muitos acreditam.

·   Zinco. Uma revisão de estudos de caso indicaram que o zinco, em 1-3 doses de 30 miligramas dado diariamente por 1-4 dias antes do início da menstruação, impede a praticamente todos os sintomas das cólicas menstruais.

·   Magnésio – A ingestão oral de magnésio tem sido indicado no alívio das dores. Em alguns ensaios clínicos algumas mulheres experimentaram uma redução na dor durante o período menstrual e uma diminuição das prostaglandinas no sangue. A dose terapêutica é pouco clara. Além disso, algumas mulheres pararam de tomar magnésio durante os ensaios, possivelmente devido à falta de benefícios comprovados ou devido a efeitos adversos, tais como prisão de ventre. O efeito do colateral do magnésio associado a prisão de ventre, parece não estar bem definido, pois muitos derivados de magnésio são utilizados para prisão de ventre, como o sulfato de magnésio e o cloreto de magnésio.

·   Pirodoxina. Existe alguma evidência de que o suplemento de piridoxina (vitamina B6), quando tomado sozinho ou associado ao magnésio, pode reduzir a dor, mas são necessárias mais pesquisas para confirmar isso. 

·   Vitamina E. Um estudo randomizado e controlado demonstrou que a ingestão oral da vitamina E alivia a dor da dismenorreia primária e reduz a perda de sangue. Ver estudos.

·    Tiamina (Vitamina B1). A ingestão de tiamina (vitamina B1) foi demonstrada para prestar auxílio com mulheres com dismenorreia e uma dose diária de 100 mg apresentou efeito curativo em 87% dos casos. 

·    Vegetarianismo. Um estudo da Universidade da Colúmbia Britânica, de Vancouver no Canadá, comprovou que as mulheres vegetarianas sofrem menos transtornos ovulatórios do que aquelas que têm uma dieta rica em carne e seus derivados. Outros estudos também confirmam esta teoria.

·    Flavonóides. Alimentos que contenham significativas quantidades de flavonóides podem auxiliar no alívio da dor, pois os flavonóides possuem propriedades antiinflamatórias.

 

As orientações deste e de qualquer outro artigo no site não dispensa ou substitui as consultas e indicações de profissionais da área médica.

 

Kaled Diaz

Biomédico, Autor e Fundador de Novocomeco.com

 

Referências

  • Curative treatment of primary (spasmodic) dysmenorrhoea   Xu L, Liu SL, Zhang JT – 
  •   Cólicas Menstruais.  https://www.plantasmedicinaisefitoterapia.com, acesso em 01 de dezembro de 2014.
  • Roger, Jorge Panplona. O Poder Medicinal dos Alimentos. Págs. 181 e 182. Tatuí – SP. Casa Publicadora Brasileira, 2006.
  • Estudo como diagnosticar e tratar dismenorréia. https://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?fase=r003&id_materia=4935, Acesso em 10 de dezembro de 2014.
  • Estudo Cólicas Menstruais. https://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/2053/colica_menstrual.htm, Acesso em 10 de dezembro de 2014.